O sol em excesso pode ocasionar ressecamento da pele, vermelhidão, ardor, queimaduras, bolhas, manchas e câncer de pele. Há diversos tipos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular, o mais comum, de cura mais fácil; o carcinoma espino-celular segundo em freqüência e também de alto índice de cura; e o terceiro, o melanoma, que é o que aparece através de pintas pretas e apresenta um alto grau de mortalidade, por isso é que se recomenda retirar as pintas pretas da pele que são causadas quase que exclusivamente pelo sol.
O câncer de pele vem se tornando um problema cada vez mais freqüente nos consultórios dos dermatologistas. Motivo? Sol em excesso e diminuição da camada de ozônio. Devemos ter em mente que o sol age acumulativamente, ou seja, temos em nossa pele o efeito do sol do primeiro dia de nossa vida até hoje.
É como encher um copo d’água, quando ele estiver cheio, mesmo que você coloque apenas algumas gotas, uma hora ele irá transbordar. Se você tomar muito sol em alguma fase da vida, mesmo que você diminua a intensidade de radiação solar, você pode estar no limiar de desencadear um tumor e, mesmo com pequenas exposições diárias, pode-se adquirir um câncer de pele.
Facilmente nós, num país tropical, ficamos expostos mais de uma hora por dia ao sol, entre conversar, caminhar e dirigir, etc. Isso ao final de um ano, significa praticamente um mês de praia, tomando sol o dia todo sem, no entanto, termos ido à praia. E depois falamos que tomamos sol apenas raramente.
Os raios de sol que chegam à nossa pele são: os ultra-violetas (A,B e C); as luzes visíveis (violeta, azul, verde, amarelo, vermelho, laranja) e os infra-vermelhos. Para proteção da nossa pele o que nos importa são os ultra-violetas A – que têm um comprimento de onda maior e penetra mais na pele podendo desidratá-la; os B – que têm comprimento de onda menor e atingem principalmente a epiderme (camada mais superficial da pele) e que são os causadores de queimaduras e vermelhidão, além do câncer de pele; e o UVC que é totalmente absorvido antes de chegar ao solo.
Como proteger a pele dos efeitos nocivos dos raios solares Expondo-se ao sol em horários adequados (antes das 10 horas e após as 16 horas). Se a pele for clara, iniciar a exposição por períodos curtos e aumentar de forma lenta e progressiva, dando tempo para a pele aumentar a produção de melanina, que é o pigmento que dá coloração. À medida que vai aumentando a exposição solar, a pele vai escurecendo, formando assim uma certa defesa contra os raios ultravioletas.
A proteção deve redobrar na praia. Achar que embaixo do guarda-sol se está protegido é um grande engano. Os raios ultrapassam o tecido do guarda-sol e também refletem na areia agindo da mesma forma, provocando queimaduras. Nos dias nublados a proteção deverá ser a mesma, pois os raios transpõem as nuvens. Filtros solares são grandes aliados para os apaixonados por praias e piscinas e principalmente para o dia a dia, mas é muito importante saber o que é fator de proteção solar.
O fator 15 deve ser usado diariamente para pessoas que vão para o trabalho e que também ficam expostas às luzes brancas. Já na praia ou piscina o fator tem que ser maior. Os filtros solares podem ser de dois tipos: Opacos - atuam refletindo radiações; Absorventes de radiações - modificam a capacidade de absorção.
É muito freqüente me perguntarem o que é F.P.S. (Fator de Proteção Solar), e é fácil de entender. O F.P.S. significa quantas vezes você pode se expor ao sol com protetor em relação a não estar usando. Por exemplo: se você pode tomar meia hora de sol sem causar vermelhidão ou ardor, o fator de proteção solar deverá ser multiplicado por meia hora. A resposta vai ser quantas horas você poderá permanecer no sol.
Obs.: o produto deverá ser reaplicado a cada duas horas. Além do cuidado com a proteção ao sol, a pele da face e do corpo deverá ser bem hidratada para evitar ressecamento e desidratação. No verão se deve também cuidar das asperezas da pele fazendo esfoliações uma vez por semana. O esfoliante deverá ser aplicado se a pele não estiver avermelhada ou sensível.
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